Não é de hoje que a violência nos estádios preocupa — e como! — mas a coisa tomou um rumo sério nesta semana. As forças de segurança decidiram botar o pé no acelerador e partiram pra ação em grande estilo.
Imagina só: operações simultâneas em doze estados brasileiros, de Norte a Sul, com um único objetivo: caçar e prender aqueles torcedores que a Justiça já tinha mandado ficar longe dos gramados. E olha, não é pouco não. A lista tem mais de 600 nomes, gente que não pode nem chegar perto de jogo.
Pois é. A Polícia Civil, Militar, Federal e até o Exército entraram na dança. Foi um aparato dos grandes, viu? E não era pra menos. A ordem era clara: impedir que esses elementos, muitos já envolvidos em confusão, violência e até arrastão, colocassem o pé nos estádios.
Mandados de prisão e apreensão
A coisa não ficou só na ameaça. Vários mandados de prisão foram cumpridos — trinta, pra ser exato — e mais de oitenta medidas cautelares, tipo apreensão de armas e proibição de sair de casa. Em Minas, um cara foi detido com uma pistola 9mm. No Rio, apreenderam revólver, faca e até um rádio comunicador. Tudo errado, claro.
E não para por aí. Teve torcedor que tentou burlar o sistema usando documento falso, mas óbvio que a fiscalização pegou. Em São Paulo, dois caras tentaram entrar no Morumbi com identidade falsa e foram logo detidos. Azar o deles, né?
O que diz a lei?
Pra quem não sabe, desde 2021 o Estatuto do Torcedor prevê pena de dois a quatro anos de cadeia pra quem invade campo, provoca confusão ou mexe com a segurança do jogo. E olha: desde então, mais de mil pessoas já foram incluídas no chamado Cadastro Nacional de Torcedores Banidos. A coisa é séria, gente.
E não adianta achar que é só não entrar no estádio. Tem gente que fica por perto, nas ruas, promovendo baderna e assustando quem só quer curtir o futebol. Por isso a operação foi tão ampla — pra pegar desde os que tentam entrar até os que ficam no entorno causando problema.
Parece que finalmente tão levando a sério, né? Tomara que funcione. Porque futebol devia ser alegria, não medo.
