
Imagina a cena: uma perseguição de tirar o fôlego pelas ruas de Fortaleza, policiais em alerta máximo e, no final, a sensação de que a Justiça pregou uma peça. Pois é exatamente o que aconteceu nesta segunda-feira (2).
Dois indivíduos – um casal – foram flagrados dirigindo um veículo que não lhes pertencia. E não era qualquer carro: um Hyundai HB20 que tinha sido reportado como roubado. A polícia, claro, não perdeu tempo.
Perseguição e captura
A coisa ficou feia quando os suspeitos resolveram não cooperar. Iniciou-se então uma perseguição que terminou só quando o carro – agora danificado – finalmente parou. Os dois foram detidos, a princípio, por receptação qualificada. Parecia caso encerrado, né?
Mas aí a história toma um rumo que ninguém – nem os próprios policiais – esperava.
A reviravolta judicial
Em vez de permanecerem atrás das grades, o casal foi levado para uma audiência de custódia. E olha só o que decidiu a juíza plantonista: liberdade imediata. Sim, você leu certo.
A magistrada argumentou que... pasme... não havia elementos suficientes para manter a prisão em flagrante. Tipo, o carro era roubado, eles fugiram da polícia, mas... não era o bastante. A decisão deixou muita gente de queixo caído, pra ser sincero.
Como condição para a soltura, a Justiça impôs algumas regras: comparecimento regular em juízo (não dá pra sumir do mapa) e prohibição de deixar a cidade sem autorização. Quase um 'não faça besteira'.
E agora?
O caso segue sob investigação. A polícia vai apurar direitinho a participação de cada um no tal recepto. E o casal? Bom, por enquanto estão livres, mas com a espada de Dâmocles sobre a cabeça.
Essa história me faz pensar: até que ponto o sistema judicial prioriza tecnicismos em detrimento do que é, digamos, senso comum? Uma perseguição, um carro roubado, e tudo termina em um 'podem ir embora'. No mínimo, curioso.