
Era pra ser mais um dia comum no sistema carcerário do Acre, mas virou um verdadeiro quebra-cabeça para as autoridades. O segundo detento envolvido naquela que já está sendo chamada de "a fuga do século" em Rio Branco acabou de ser recapturado — e a história é mais complexa do que parece.
Segundo fontes próximas à operação, o indivíduo — cujo nome não foi divulgado por questões de segurança — estava escondido num bairro periférico da capital acreana. "Ele tentou se passar por um morador comum, mas esqueceu que tatuagens chamativas e o nervosismo excessivo entregariam o jogo", comentou um agente sob condição de anonimato.
Operação foi "como encontrar agulha no palheiro"
Os policiais trabalharam contra o relógio (e contra a própria geografia complicada da região) para localizar o fugitivo. Foram usadas desde técnicas tradicionais de investigação até tecnologia de ponta — tudo para evitar que ele cruzasse a fronteira com o Peru ou Bolívia.
- O detento foi capturado sem resistência
- Ele estava sozinho no momento da abordagem
- Autoridades encontraram documentos falsos e pequena quantia em dinheiro
Curiosamente, essa recaptura acontece exatamente 48 horas depois da primeira — um timing que levanta suspeitas sobre possível comunicação entre os fugitivos. Será que planejavam se reencontrar? A polícia prefere não especular.
Falhas no sistema à vista
Especialistas em segurança já apontam o dedo para o que chamam de "brechas absurdas" no presídio de origem. "Quando dois homens conseguem escapar assim, de forma quase cinematográfica, é sinal de que algo está podre no reino da Dinamarca", dispara o professor de direito penal Carlos Mendonça.
Enquanto isso, familiares de outros presos protestam em frente à unidade, exigindo melhorias nas condições — que, convenhamos, parecem mais dignas de um filme de terror do que de uma instituição correcional.
A Secretaria de Segurança promete "medidas duras" para evitar novos incidentes. Resta saber se serão suficientes ou apenas mais promessas jogadas ao vento.