
Era uma daquelas tardes abafadas, típicas do interior, quando a notícia chegou como um raio: a polícia enfim botou as mãos no terceiro envolvido na morte do radialista Luizinho Costa. O cara — cujo nome a gente ainda não pode soltar por questões legais — tava escondido num buraco que nem tatu, mas os cana deram um jeito de desentocar ele.
Você lembra como esse caso mexeu com a cidade, né? Luizinho era daqueles comunicadores que botava a boca no trombone, falava o que muita gente pensava mas não tinha coragem de dizer. E pagou caro por isso. O crime foi brutal, calculado — um tiro na nuca como se fosse lixo sendo descartado.
Os detalhes que arrepiam
Segundo fontes próximas à investigação (que pediram pra não serem identificadas, claro), o sujeito agora detido não seria o mandante, mas um dos "braços" da operação. Tinha função específica: sumir com as provas. Só que esqueceu que hoje em dia até mosquito grava vídeo em HD.
- O celular dele continha conversas comprometedoras
- Rastros de pólvora foram encontrados nas roupas
- Testemunhas o colocaram perto do local no dia do crime
Não foi moleza não. A delegada responsável pelo caso — uma mulher que parece saída de série policial, daquelas que não dorme até fechar o quebra-cabeça — contou que tiveram que vasculhar três municípios antes de achar o esconderijo. "Foi tipo caçar agulha no palheiro, mas com a agulha tentando fugir", brincou ela, com aquela cara de quem não brinca em serviço.
E agora, José?
Com essa prisão, o que parecia um caso frio ganhou novo fôlego. A família do radialista — gente simples, do tipo que nunca imaginou ter a vida virada de ponta-cabeça por uma tragédia dessas — tá tentando manter a esperança. "Queremos justiça, mas nada vai trazer nosso Luizinho de volta", disse a viúva, com voz embargada, durante coletiva improvisada na frente da delegacia.
Enquanto isso, nas ruas da cidade, o assunto não sai da boca do povo. No bar da esquina, na fila do pão, todo mundo tem uma teoria. Uns falam em disputa política, outros em acerto de contas. O certo é que, com essa nova peça no tabuleiro, o xadrez jurídico promete esquentar nos próximos capítulos.