
Eis que você planeja aquela viagem dos sonhos, junta cada centavo com cuidado, e do nada... puff! Some tudo. Foi exatamente isso que aconteceu com pelo menos cinquenta pessoas em Ribeirão das Neves, que caíram num conto do vigário armado por uma agência de turismo local. Um verdadeiro baque, sem dó nem piedade.
A tal empresa, que operava na região, simplesmente evaporou depois de receber pagamentos adiantados por pacotes de viagem que, claro, nunca se materializaram. Um clássico, mas que sempre pega alguém desprevenido. As vítimas, com passaportes na mão e esperança no coração, se viram com nada além de prejuízo e uma grande frustração.
Como o Golpe Funcionava?
Parece piada, mas é trágico. A agência oferecia promoções irresistíveis – aquelas que fazem você pensar "é agora ou nunca". Só que era nunca, literalmente. Os clientes faziam o pagamento, muitas vezes integral, e depois... silêncio. Sumiço total. Nem sinal da agência, muito menos das passagens.
- Ofertas com descontos absurdos, abaixo do preço de mercado.
- Pressão para pagamento à vista ou em poucas parcelas.
- Sumiço dos funcionários após o recebimento do dinheiro.
- Escritório físico fechado de repente, sem aviso prévio.
Não é de hoje que golpes assim acontecem, mas sempre surge uma nova leva de afetados. Dessa vez, a cidade de Ribeirão das Neves que está no centro dessa enrascada.
E Agora, José?
As vítimas já acionaram a justiça, obviamente. Quem perde dinheiro assim não fica quieto. O Ministério Público já foi acionado e investiga o caso. A expectativa é que os responsáveis sejam identificados e, quem sabe, respondam criminalmente. Mas vamos combinar: recuperar a grana? Difícil, hein?
O Procon também entrou na jogada, porque afinal, direitos do consumidor foram pisoteados. Eles orientam que todos os afetados façam uma denúncia formal, juntem todos os comprovantes e não hesitem em procurar ajuda jurídica. Afinal, é seu dinheiro que sumiu, né?
E aí, será que dá para confiar em qualquer agência por aí? A dica é sempre desconfiar de promoções milagrosas, pesquisar a reputação da empresa e, claro, preferir pagamentos que ofereçam algum tipo de proteção, como cartão de crédito. Melhor prevenir do que remediar – ou no caso, melhor prevenir do que chorar o dinheiro perdido.
Esse caso serve de alerta para todo mundo. Golpes assim não escolhem vítima: qualquer um pode cair. Fiquem esperto