Academia fecha de repente e deixa mais de 100 alunos no prejuízo em Porto Alegre
Academia fecha e deixa 100 alunos sem reembolso em POA

Imagine acordar num belo dia de inverno gaúcho, pronto para malhar, e descobrir que a academia onde você treina há meses simplesmente... evaporou. Pois é, essa foi a surpresa desagradável que mais de 100 pessoas tiveram nesta semana em Porto Alegre.

A Academia Top Forma, localizada num movimentado bairro da zona norte, simplesmente colocou o cadeado — sem aviso prévio, sem explicação, sem nada. E o pior? Com mensalidades já pagas adiantadamente rolando pelo ralo.

O desespero dos alunos

"Paguei o semestre todo pra ter esse transtorno?", questiona Marcos, 32 anos, um dos clientes lesados. Ele, que malhava religiosamente às 6h da manhã, chegou a pensar que estava no lugar errado quando viu o espaço vazio e as máquinas sumidas.

Não foi um, nem dois, mas mais de cem alunos nessa situação. Alguns perderam centenas de reais — tem gente que havia feito pagamento anual, acredita? A lista de reclamações no Procon já está maior que fila de esteira em janeiro.

O silêncio dos donos

Procurados, os responsáveis pela academia simplesmente... sumiram do mapa. Telefones desligados, e-mails sem resposta, endereço comercial abandonado. Até o perfil no Instagram, que antes postava dicas fitness todo dia, virou um deserto digital.

"É muita sacanagem", dispara Ana Paula, professora de 28 anos. "Além do dinheiro, perdi meu espaço de desestressar depois do trabalho. Agora tô tendo que correr no parque no frio."

O que diz a lei?

Segundo especialistas em direito do consumidor, o caso é clássico de má-fé empresarial. Quando um serviço contratado não é prestado, o reembolso é obrigatório — mesmo que o estabelecimento feche as portas.

  • Clientes devem registrar reclamação no Procon
  • É possível acionar judicialmente os responsáveis
  • Processos coletivos costumam ter resultados mais rápidos

Mas vamos combinar: ninguém deveria precisar de advogado pra recuperar dinheiro de academia, não é mesmo? O jeito agora é torcer — e pressionar — para que a justiça seja rápida.

Enquanto isso, os ex-alunos se viram como podem. Uns migraram para academias de bairro, outros improvisaram treinos em casa. E tem aqueles que, desanimados, já estão pensando em desistir da vida fitness — pelo menos até essa poeira baixar.