Homem é condenado por ficar com R$ 14 mil recebidos por engano via PIX — saiba os detalhes
Condenado por ficar com R$ 14 mil do PIX errado

Numa daquelas situações que parecem saídas de um roteiro de filme — mas com um final nada glamouroso —, um homem acabou condenado criminalmente após receber uma grana que não era dele e simplesmente... fingir que nada aconteceu. O caso, que rolou em Presidente Prudente, virou exemplo do que não se deve fazer quando o dinheiro cai na conta por engano.

O PIX que virou dor de cabeça

Imagine só: você abre seu app bancário e — surpresa! — lá está um depósito de R$ 14 mil. Só que o problema é: esse dinheiro tem dono, e não é você. Pois é, foi exatamente isso que aconteceu. Só que, ao invés de devolver (como manda o bom senso — e a lei), o sujeito decidiu bancar o esperto. Resultado? A Justiça chegou com a conta — e não foi barata.

O que diz a lei?

Pra quem acha que "achado não é roubo", aí vai um spoiler: é, sim. O artigo 168 do Código Penal é claro sobre apropriação indébita. E, nesse caso, o valor considerável pesou ainda mais na condenação. Detalhe: o réu nem tentou justificar — simplesmente ignorou a vítima e a justiça até o último momento.

Ah, e tem mais! A defesa tentou argumentar que não houve "intenção" de ficar com o dinheiro. Só que o juiz não comprou a ideia — afinal, meses se passaram sem nenhuma iniciativa de devolução. Convenhamos: quando você esquece uma nota de R$ 5 no bolso, até vai. Agora, quatorze mil reais? Difícil de "não perceber", né?

Lição (cara) aprendida

Além de ter que devolver cada centavo — com correção, claro —, o condenado agora enfrenta as consequências penais. E olha, não foi só uma advertência: a sentença inclui restrição de direitos e outras medidas que vão complicar bastante sua vida. Moral da história? Na dúvida, sempre escolha o caminho ético — ou pelo menos o que não te leve pra cadeia.

E aí, o que você faria no lugar dele? Devolveria na hora ou arriscaria? Comenta aí!