Uma passageira foi presa nesta quarta-feira (15) no Aeroporto Internacional de Salvador após ser flagrada pela Polícia Federal com R$ 400 mil em canetas emagrecedoras. Os produtos, que não possuíam registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), estavam escondidos na bagagem da mulher.
De acordo com as investigações, a passageira tentou embarcar em um voo doméstico sem declarar a carga. As canetas, supostamente com propriedades emagrecedoras, eram vendidas ilegalmente como suplemento alimentar.
Operação de rotina vira flagrante
Durante uma fiscalização de rotina, agentes da PF identificaram irregularidades na bagagem da mulher. Ao abrirem as malas, encontraram centenas de unidades do produto embaladas de forma a passar despercebidas.
"Esse tipo de material, sem registro sanitário, pode representar riscos à saúde pública", explicou um delegado envolvido no caso. "Muitos desses produtos contêm substâncias proibidas ou em dosagens perigosas".
Riscos à saúde
Especialistas alertam que o consumo de emagrecedores não regulamentados pode causar:
- Problemas cardíacos
- Distúrbios hormonais
- Danos ao fígado
- Dependência química
A Anvisa reforça que apenas medicamentos com registro podem ser comercializados no país, após comprovação de segurança e eficácia.
Penalidades previstas
A passageira foi autuada por:
- Contrabando
- Crime contra a saúde pública
- Falsidade ideológica
Ela responderá ao processo em liberdade, mas pode pegar até 8 anos de prisão se condenada. Os produtos foram apreendidos e serão destruídos.
Este é o terceiro caso do tipo registrado no aeroporto baiano este ano, mostrando que as autoridades estão aumentando a vigilância contra esse tipo de crime.
