
A Justiça de Minas Gerais condenou um médico pela morte de uma jovem após uma cirurgia plástica. O profissional, acusado de negligência, poderá cumprir a pena em liberdade, o que gerou repercussão e debates sobre a responsabilidade médica.
O caso ocorreu após a paciente, cuja identidade não foi divulgada, passar por um procedimento estético em uma clínica particular. Segundo a denúncia, o médico não seguiu os protocolos de segurança, o que levou a complicações fatais.
O juiz responsável pelo caso considerou que houve falha no atendimento e na prestação de cuidados pós-operatórios. Apesar da gravidade do crime, a sentença permitiu que o médico cumpra a pena em regime semiaberto, desde que cumpra algumas condições, como pagamento de indenização à família da vítima.
Especialistas em direito médico afirmam que decisões como essa podem abrir precedentes para discussões sobre a fiscalização de clínicas e a responsabilização de profissionais da saúde. A família da vítima, no entanto, ainda busca justiça e maior rigor nas punições.
O caso também reacendeu o debate sobre os riscos de cirurgias plásticas e a importância de escolher profissionais e estabelecimentos devidamente credenciados.