
O cenário digital virou um campo minado para o youtuber Felca. Tudo começou quando ele resolveu levantar a bandeira contra um dos temas mais sensíveis da internet: a exploração de menores. Só que, em vez de aplausos, colheu acusações que deixariam qualquer um de cabelo em pé.
Nessa história que parece roteiro de filme distópico, o influencer — conhecido por seus vídeos afiados — acabou sendo alvo de uma campanha difamatória que beira o absurdo. "Fui chamado justamente daquilo que combati", dispara ele, com uma mistura de indignação e cansaço que qualquer ser humano entenderia.
A reviravolta inesperada
Eis que o herói vira vilão. Depois de denunciar perfis suspeitos de compartilhar material impróprio envolvendo crianças, Felca se viu no olho do furacão. A internet, esse lugar onde as coisas pegam fogo rápido feito rastilho de pólvora, começou a espalhar que ele seria... um pedófilo. Sim, você leu certo.
Não contente em levar isso na esportiva — e quem levaria? —, o criador de conteúdo partiu para a ação. "Processar 233 perfis de uma vez não foi decisão fácil", confessa. Mas quando a honra está em jogo, até o mais pacífico dos mortais pode virar um gladiador digital.
Os números que assustam
- 233 processos movidos simultaneamente
- Mais de 50 prints de mensagens difamatórias
- 7 advogados trabalhando no caso
- 1 youtuber disposto a virar o jogo
O X (antigo Twitter) virou palco dessa batalha judicial que mistura direitos digitais, liberdade de expressão e — pasmem — uma pitada de má-fé que deixaria até o mais experiente dos internautas de queixo caído.
O que dizem as leis
Para quem acha que internet é terra sem lei, Felca parece disposto a provar o contrário. Os artigos 138 (calúnia) e 139 (difamação) do Código Penal brasileiro estão no centro dessa trama. E olha que, segundo especialistas consultados, as provas colhidas pelo youtuber são robustas como concreto armado.
"Quando você mexe com a honra alheia, especialmente com acusações graves assim, está brincando com fogo", alerta um advogado criminalista que preferiu não se identificar. E nesse caso, o fogo parece ter encontrado gasolina.
Enquanto os processos seguem seu curso — e a internet não para de comentar —, uma pergunta fica no ar: será que essa história vai mudar a forma como lidamos com acusações graves nas redes sociais? Só o tempo dirá. Mas uma coisa é certa: Felca não está brincando de processar.