O caso que deixou Minas Gerais em estado de choque ganhou um novo capítulo nesta segunda-feira (12). O empresário acusado de tirar a vida de um gari durante o expediente — sim, no meio da rua, com testemunhas — foi transferido para o Complexo Penitenciário de Belo Horizonte. E olha que o crime não foi um daqueles "acidentes de percurso".
Segundo fontes próximas ao processo, o homem (cujo nome a gente evita citar pra não dar ibope) estava visivelmente alterado no dia do ocorrido. Detalhe macabro: a vítima, um trabalhador de linha de frente que mal ganha um salário mínimo, simplesmente fazia seu serviço de coleta quando foi surpreendido pela fúria do acusado.
O que se sabe até agora?
Pra você ter ideia da gravidade:
- Agressão aconteceu em plena luz do dia
- Várias pessoas viram a cena horrorosa
- O gari não teve chance de defesa — foi covardia pura
O delegado responsável pelo caso, em entrevista coletiva, soltou uma frase que diz muito: "Isso aqui não foi briga de trânsito, foi execução mesmo". E aí, você acha que o cara vai responder pelo que fez? A justiça mineira parece determinada a não deixar barato.
Ah, e tem mais! Moradores da região onde o crime aconteceu estão organizando um protesto. Querem mais segurança e, claro, justiça pelo colega que se foi. "A gente tá de luto, mas também tá com sangue no olho", disse uma das líderes comunitárias, sem papas na língua.
Enquanto isso, no presídio, o empresário aguarda o julgamento em cela separada. Sabem como é — esses casos de violência contra trabalhadores humildes costumam pegar mal até entre os presos. A defesa? Alega "arrependimento" e "descontrole momentâneo". Só que, pra família do gari, nenhuma desculpa vai trazer o pai de volta.
