
Uma jornalista que já havia sido presa por praticar atos de homofobia no último sábado voltou a cometer ofensas contra homens gays, desta vez em um condomínio residencial na capital paulista. O caso reacende o debate sobre a impunidade em crimes de ódio no Brasil.
Segundo relatos de moradores, a profissional teria proferido frases de cunho homofóbico contra um grupo de residentes do local. Não é a primeira vez que a repórter se envolve em situações do tipo: no último final de semana, ela foi detida pela polícia por comportamento semelhante.
Histórico de intolerância
A mulher, cuja identidade não foi divulgada, já possui passagem pela delegacia por injúria qualificada (crime previsto no artigo 140, §3º do Código Penal). A legislação brasileira prevê pena de 1 a 3 anos de prisão para quem comete discriminação por orientação sexual.
Reação da comunidade
Os moradores do condomínio relataram sentir-se intimidados com as atitudes da jornalista. "É assustador ver alguém com acesso à mídia propagando esse tipo de ódio", declarou uma das vítimas que preferiu não se identificar.
O que diz a lei?
Especialistas em direito lembram que:
- A homofobia foi equiparada ao crime de racismo pelo STF em 2019
- Ofensas contra LGBTs podem resultar em prisão em flagrante
- Condenados podem ter que pagar indenizações por danos morais
O caso segue sob investigação das autoridades competentes de São Paulo.