Cantor João Vitor Malachias é condenado a 35 anos por assassinato de ex-namorado — caso choca interior de SP
Cantor condenado a 35 anos por assassinato de ex-namorado

O silêncio na sala do tribunal foi quebrado pelo som seco do martelo do juiz. João Vitor Malachias, cantor que já encantou plateias, agora encara 35 anos atrás das grades pelo assassinato do ex-namorado — um crime que deixou marcas profundas no interior paulista.

Parece até roteiro de novela das nove, mas infelizmente é a realidade. O caso, que mexeu com a rotina pacata de cidades do interior, teve seu capítulo final escrito nesta quarta-feira (17). A sentença? Trinta e cinco anos de reclusão inicialmente no regime fechado.

Os detalhes que arrepiaram a região

Segundo as provas apresentadas — e aqui a coisa fica pesada — o crime teria sido cometido com requintes de crueldade. Malachias, que até então era visto como um jovem promissor no cenário musical local, teria agido de forma premeditada contra a vítima.

Os investigadores descobriram que:

  • O cantor marcou encontro com a vítima sob falsos pretextos
  • Utilizou uma arma branca para cometer o crime
  • Tentou desesperadamente encobrir seus rastros depois do ocorrido

Não dá pra entender, né? Como alguém que dedicava sua vida a emocionar pessoas através da música pode cometer um ato tão brutal?

A reação da família e amigos

Do lado de fora do fórum, a cena era de lágrimas e alívio misturados. Parentes da vítima — que preferiram não se identificar — disseram que a sentença trouxe um pouco de paz, mas que a dor da perda nunca vai embora.

"A gente vive um luto eterno", confessou uma prima da vítima, com a voz embargada. "Mas hoje pelo menos sentimos que a Justiça foi feita."

Já os fãs do cantor estão divididos. Alguns ainda se recusam a acreditar na culpa do ídolo, enquanto outros expressam decepção profunda. Uma fã chegou a dizer: "Parece que perdi a fé na humanidade".

O que diz a defesa?

Os advogados de Malachias — que insistem na inocência do cliente — já anunciaram que vão recorrer da decisão. Alegam inconsistências nas provas e prometem "lutar até o fim".

Mas, entre nós? A promotoria apresentou um caso bastante convincente, com:

  1. Provas materiais irrefutáveis
  2. Depoimentos consistentes de testemunhas
  3. Um histórico de ameaças do acusado contra a vítima

O juiz, em sua fundamentação, foi categórico: considerou o crime hediondo e com motivação fútil. "A vida humana não pode ser tratada com tamanho desprezo", afirmou durante a leitura da sentença.

Agora, enquanto Malachias começa a cumprir sua pena, a comunidade tenta digerir mais esse caso de violência que, infelizmente, não é tão incomum quanto gostaríamos que fosse.