Fiscalização em Manaus expõe adegas clandestinas com menores e produtos vencidos — veja detalhes
Fiscalização acha adegas irregulares com menores em Manaus

Imagine entrar num estabelecimento que deveria seguir regras básicas de funcionamento e se deparar com uma cena dessas: adolescentes — sim, menores de idade — consumindo bebidas alcoólicas como se fosse a coisa mais normal do mundo. Pois é. Foi exatamente isso que uma ação conjunta do Procon-AM e do IPAAM encontrou durante fiscalizações em adegas de Manaus nesta última sexta-feira (19).

Não foi algo isolado, não. A operação pegou dois estabelecimentos com irregularidades graves — e olha, a lista é longa. Além da presença de menores, havia produtos vencidos, falta de higiene, documentação incompleta… uma bagunça generalizada, pra ser sincero.

O que a fiscalização encontrou

Nos dois locais visitados — um no Jorge Teixeira, outro no Crespo —, a situação era preocupante. Itens como energéticos, refrigerantes e até alimentos estavam com prazos de validade ultrapassados. Em um dos casos, um produto já havia vencido fazia mais de um mês. Assustador, né?

E não para por aí. A estrutura física deixava a desejar — falta de ventilação, iluminação insuficiente e armazenamento inadequado completavam o cenário de desleixo.

Menores consumindo álcool: até quando?

Isso mexe com qualquer um. Ver jovens — alguns até sem documentação — em ambiente claramente inadequado é de cortar o coração. A fiscalização orientou os adolescentes e os encaminhou para suas casas, mas a pergunta que fica é: cadê a responsabilidade dos donos dos estabelecimentos?

Parece que o interesse financeiro falou mais alto. E no fim, quem paga o preço são justamente os mais vulneráveis.

Multas e consequências

Os proprietários das adegas irregulares agora enfrentam processos administrativos. E olha — as penalidades são duras. Multas que podem bater na casa dos R$ 50 mil, além da apreensão dos produtos irregulares. Tem mais: os casos podem ser encaminhados ao Ministério Público se houver indícios de crime.

Não adianta querer burlar a lei. A operação foi só a primeira de uma série que deve continuar pelos bairros da cidade. A mensagem é clara: descumprir normas de segurança e saúde pública não será tolerado.

É um alerta — principalmente pra quem acha que pode colocar o lucro acima do bem-estar das pessoas. A população merece respeito, e tá na hora de alguns aprenderem isso na marra.