
Um vereador da cidade de Vacaria, no Rio Grande do Sul, foi indiciado por homofobia após fazer comentários ofensivos sobre o governador Eduardo Leite durante um pronunciamento na câmara municipal. O caso ocorreu na última semana e já está sendo investigado pelas autoridades.
Segundo testemunhas, o parlamentar utilizou termos pejorativos ao se referir à orientação sexual do governador, gerando revolta entre os presentes. As falas foram registradas em vídeo e rapidamente se espalharam pelas redes sociais.
Reação imediata
O Ministério Público do Rio Grande do Sul abriu inquérito para apurar o caso. Em nota, a instituição afirmou que "discursos de ódio não serão tolerados" e que o caso será tratado com a devida seriedade.
Organizações de defesa dos direitos LGBTQIA+ também se manifestaram, classificando o episódio como "mais um exemplo da cultura de intolerância que ainda persiste na política brasileira".
Consequências políticas
O vereador agora enfrenta um processo por violação da Lei nº 7.716/1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou cor. Se condenado, pode ter o mandato cassado e responder criminalmente.
Especialistas em direito eleitoral afirmam que casos como este podem configurar também infração à Lei das Eleições, podendo levar à inelegibilidade do político.
Contexto nacional
O episódio ocorre em um momento de aumento nos registros de crimes de homofobia no Brasil. Dados do Disque 100 mostram que as denúncias de violência contra a população LGBTQIA+ cresceram mais de 30% nos últimos dois anos.
Enquanto isso, Eduardo Leite, que foi alvo dos comentários, segue governando o Rio Grande do Sul e se consolidando como uma das principais vozes progressistas do país.