
Uma audiência pública no Acre transformou-se em um verdadeiro campo de batalha verbal entre o secretário de Direitos Humanos e um líder comunitário. O motivo? A polêmica proposta de mudança do Centro POP (Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua) da cidade.
O debate, que deveria ser técnico, rapidamente descambou para acusações mútuas. De um lado, o secretário defendia a medida como necessária para melhorar a qualidade do serviço. Do outro, o líder comunitário acusava o governo de querer afastar o equipamento público das áreas onde a população mais necessita.
O que está em jogo
O Centro POP é um serviço fundamental para pessoas em situação de vulnerabilidade social, oferecendo desde alimentação até encaminhamento para programas sociais. A possível transferência preocupa ativistas e assistentes sociais, que temem o afastamento do serviço de seu público-alvo.
Argumentos inflamados
Durante a discussão, o secretário alegou que a mudança traria melhorias na estrutura física e na capacidade de atendimento. Já o líder comunitário rebateu, afirmando que a proposta é "uma mentira" e que a real intenção seria "esconder" a população em situação de rua das áreas nobres da cidade.
O calor do debate reflete a sensibilidade do tema e a importância do Centro POP para a garantia de direitos básicos. Enquanto a discussão continua, milhares de pessoas dependem desse serviço para sobreviver no dia a dia.