Restos mortais de idoso são liberados após três anos em Feira de Santana: um caso de burocracia e dor
Restos mortais liberados após 3 anos em Feira de Santana

Três anos de espera, dor e incerteza. Essa foi a realidade enfrentada pela família de um idoso que teve seus restos mortais retidos em Feira de Santana, na Bahia, até finalmente serem liberados para sepultamento.

O caso, que chocou a região, expõe as falhas do sistema e a burocracia que muitas vezes prolonga o sofrimento das famílias em luto. O idoso, cuja identidade não foi divulgada, faleceu há três anos, mas seus restos mortais só agora foram liberados pelas autoridades.

Um processo marcado pela demora

De acordo com informações apuradas, o atraso na liberação ocorreu devido a uma série de trâmites burocráticos e disputas judiciais envolvendo o caso. A família, que preferiu não se identificar, relatou o desgaste emocional de ter que esperar tanto tempo para dar um enterro digno ao ente querido.

"É uma situação desumana", desabafou um familiar. "Ninguém deveria passar por isso. Além da dor da perda, tivemos que conviver com a angústia de não poder realizar o sepultamento."

As consequências para os familiares

Especialistas em direito funerário alertam que casos como este podem ter sérias repercussões psicológicas:

  • Prolonga o processo de luto
  • Cria um sentimento de injustiça
  • Gera desconfiança nas instituições
  • Pode levar a traumas duradouros

Agora, com a liberação dos restos mortais, a família finalmente poderá realizar o sepultamento e iniciar seu processo de luto. No entanto, as marcas deixadas por esses três anos de espera dificilmente serão esquecidas.

O que dizem as autoridades?

Procuradas, as autoridades locais se limitaram a informar que o caso seguiu todos os trâmites legais necessários e que a demora foi decorrente da complexidade do processo. Prometem, no entanto, revisar os procedimentos para evitar que situações semelhantes se repitam.

Enquanto isso, a comunidade de Feira de Santana se solidariza com a família e espera que este caso sirva como alerta para a necessidade de mais agilidade e humanização nesses processos tão delicados.