Poze do Rodo: Equipe denuncia prisão como criminalização da arte periférica
Poze do Rodo: equipe denuncia criminalização da arte periférica

A equipe do artista Poze do Rodo está em polvorosa após a prisão do rapper, que consideram mais um capítulo na criminalização da arte produzida nas periferias. Em nota oficial, o grupo afirmou que o caso é um reflexo do preconceito estrutural contra manifestações culturais originadas nas comunidades.

O contexto da prisão

Poze do Rodo, nome artístico de Wellington Silva, foi detido nesta semana sob acusações ainda não totalmente esclarecidas. Seus representantes alegam que há uma tentativa de associar sua imagem artística a atividades criminosas, sem provas concretas.

Manifestação da equipe

Em comunicado emocionado, a equipe do artista declarou: "Estamos diante de mais um caso onde a arte negra e periférica é criminalizada. Poze é um artista que canta sobre a realidade das favelas, não um criminoso". O texto ainda questiona a seletividade do sistema judiciário brasileiro.

Repercussão nas redes

O caso gerou intenso debate nas redes sociais, com a hashtag #LiberdadePozeDoRodo chegando aos trending topics do Twitter. Artistas e ativistas têm se manifestado em solidariedade ao rapper, destacando a importância de sua voz para a cultura periférica.

O que dizem os especialistas

Sociólogos entrevistados sobre o caso apontam que situações como esta reforçam o estereótipo negativo sobre artistas das periferias. "Há uma linha tênue entre retratar a realidade e ser criminalizado por ela", afirma o professor Carlos Mendes, da Universidade Federal.

Enquanto isso, fãs aguardam ansiosos por novidades sobre o caso, que promete reacender debates sobre liberdade artística e direitos culturais no Brasil.