
Uma ex-funcionária de uma clínica especializada em Brasília fez graves denúncias sobre condições de atendimento após a divulgação de um vídeo que mostra um menino autista sendo arrastado por um funcionário do local. O caso, que gerou comoção nas redes sociais, expõe supostas falhas na estrutura e na formação dos profissionais.
Relato chocante
Em depoimento ao Balanço Geral DF, a ex-colaboradora afirmou que a clínica não possuía protocolos adequados para lidar com pacientes neurodivergentes. "Muitos funcionários não tinham treinamento específico para cuidar de crianças com autismo", revelou, sob condição de anonimato.
Falhas estruturais
- Ausência de profissionais especializados em turnos noturnos
- Falta de materiais adaptados para terapias
- Superlotacao de salas de atendimento
O vídeo que viralizou mostra o momento em que o garoto de 8 anos é puxado pelo braço em um corredor da instituição. Especialistas em desenvolvimento infantil classificaram as imagens como "absolutamente inaceitáveis" do ponto de vista terapêutico e humano.
Repercussão e investigação
O Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal já abriu procedimento para apurar o caso. Em nota, a clínica informou que "afastou preventivamente os envolvidos e está cooperando com as autoridades". A Secretaria de Saúde local anunciou vistoria em todas as unidades especializadas da região.
Familiares do menino buscam agora apoio jurídico. "Queremos justiça e que isso nunca mais aconteça com outra criança", declarou a mãe em entrevista coletiva.