
O governo da China tem intensificado sua repressão contra mulheres que escrevem literatura erótica com temática gay, em mais um capítulo da política de censura do país a conteúdos LGBTQ+.
Segundo relatos, autoras estão sendo perseguidas, tendo suas obras banidas e até enfrentando processos judiciais por "produzir conteúdo obsceno". A medida faz parte de uma campanha mais ampla de controle sobre a liberdade de expressão no país.
Contexto da censura
A China mantém rígidas regras sobre o que pode ser publicado, especialmente quando envolve sexualidade e temas considerados sensíveis pelo Partido Comunista. A literatura erótica, mesmo heterossexual, já enfrenta obstáculos, mas a perseguição a obras LGBTQ+ tem sido ainda mais severa.
Impacto nas autoras
Muitas escritoras relatam medo constante de represálias. Algumas tiveram contas em plataformas de publicação deletadas, enquanto outras foram intimidadas por autoridades locais. O ambiente tem se tornado cada vez mais hostil para quem produz esse tipo de conteúdo.
Reações internacionais
Organizações de direitos humanos têm condenado a postura chinesa, classificando-a como violação à liberdade de expressão e aos direitos da comunidade LGBTQ+. No entanto, o governo chinês insiste que está apenas "protegendo os valores sociais tradicionais".
A situação levanta debates sobre até que ponto um governo pode interferir na produção cultural de seus cidadãos, especialmente quando envolve minorias já marginalizadas.