12 anos sem justiça: Caminhada em Ouricuri exige respostas pelo feminicídio de Yana Luiza
Caminhada em Ouricuri cobra justiça por feminicídio após 12 anos

Doze anos se passaram desde o brutal assassinato de Yana Luiza, um crime que chocou a cidade de Ouricuri e que, até hoje, permanece sem respostas. Neste domingo (29), familiares, amigos e ativistas se reuniram em uma emocionante caminhada para exigir justiça e lembrar a vida da jovem, vítima de feminicídio.

O ato, que percorreu as principais ruas da cidade, carregou faixas e cartazes com mensagens de protesto contra a impunidade. "Yana merece justiça", "Chega de violência contra as mulheres" e "Feminicídio é crime" eram algumas das frases que ecoavam durante a manifestação.

Um crime que marcou a cidade

Yana Luiza foi assassinada em 2013, em um caso que expôs a crueldade da violência de gênero. Apesar das investigações, os responsáveis nunca foram punidos, deixando a família em um luto permanente e a comunidade indignada.

"São 12 anos de dor e de espera por justiça. Não vamos descansar até que os culpados sejam responsabilizados", declarou uma das organizadoras do evento, que preferiu não se identificar.

A luta contra a impunidade

A caminhada não foi apenas um ato de memória, mas também um chamado às autoridades para que casos como o de Yana não caiam no esquecimento. Participantes destacaram a importância de pressionar o sistema judiciário e cobrar ações efetivas contra a violência feminina.

"Precisamos de políticas públicas que protejam as mulheres e garantam que crimes como esse não se repitam", afirmou uma das manifestantes.

O feminicídio de Yana Luiza é um entre muitos casos que ainda aguardam justiça no Brasil. A mobilização em Ouricuri reforça a necessidade de combater a cultura de impunidade e de valorizar cada vida perdida para a violência de gênero.