
O ano de 2025 registrou um cenário trágico no Distrito Federal: 39 crianças e jovens perderam suas mães vítimas de feminicídio. Os dados, que chocam pela magnitude, revelam uma face ainda mais cruel desse tipo de crime – o abandono de menores que ficaram órfãos.
O impacto social do feminicídio
Além da dor da perda, essas crianças enfrentam desafios emocionais, financeiros e sociais. Muitas dependiam exclusivamente de suas mães e agora precisam de apoio do Estado e da sociedade para reconstruir suas vidas.
Quem cuida dos órfãos?
Na maioria dos casos, a responsabilidade recai sobre familiares, muitas vezes avós ou tias que já possuem suas próprias dificuldades. Especialistas alertam para a necessidade de políticas públicas específicas para essas crianças.
Dados que alarmam
- 39 crianças e jovens órfãos em apenas 5 meses
- Maioria das vítimas tinha entre 25 e 35 anos
- 60% dos casos ocorreram na própria residência
O feminicídio não mata apenas mulheres – destrói famílias inteiras e deixa marcas profundas na sociedade. Enquanto os números continuarem crescendo, mais crianças terão seu direito à infância e à proteção familiar violados.