
Numa daquelas reviravoltas que parecem saídas de roteiro de filme policial, a Polícia Civil de Alagoas botou as mãos no sujeito acusado de um crime que deixou a cidade de Maceió em estado de choque. O cara — que não teve o nome divulgado por enquanto — tava foragido desde que cometeu um assassinato brutal contra uma mulher trans.
E olha que o negócio foi pesado: segundo as primeiras informações, o criminoso usou uma marreta como arma. Sim, você leu certo. Uma marreta. Dá pra acreditar? O caso aconteceu no bairro do Jacintinho, região que já vive no limite da violência urbana.
Operação foi rápida, mas não foi fácil
A prisão rolou depois de uma investigação que misturou tecnologia velha de guerra com trabalho de inteligência tradicional. Os delegados — que tão acostumados a lidar com casos difíceis — não esconderam o alívio quando prenderam o sujeito. "Foi um daqueles casos que te fazem perder o sono", confessou um dos investigadores, sob condição de anonimato.
Detalhe macabro: testemunhas disseram que o crime pode ter motivação transfóbica. Mas os policiais tão segurando essa informação até confirmarem todos os detalhes. Afinal, nesses casos, cada palavra pesa.
E agora, o que acontece?
O preso já tá no xadrez e deve responder por homicídio qualificado (aquele que tem agravantes, pra quem não manja dos termos jurídicos). A defesa dele — se é que vai aparecer alguém pra assumir esse caso — certamente vai ter trabalho duro pela frente.
Enquanto isso, a comunidade LGBTQIA+ de Maceió segue em alerta. Não é pra menos: crimes como esse reacendem o debate sobre a violência contra minorias no Brasil. Um país que, diga-se de passagem, lidera estatísticas nada honrosas quando o assunto é mortes de pessoas trans.
O que resta é torcer pra que a Justiça — com J maiúsculo mesmo — faça seu trabalho. Porque casos assim não podem virar só mais um número nas estatísticas.