
Números que doem na alma. A Paraíba registrou, no primeiro semestre de 2025, uma média de três vítimas por dia de crimes violentos com morte intencional. Parece filme de terror, mas é a realidade que muitos paraibanos enfrentam ao sair de casa.
Os dados — que beiram o inacreditável — mostram um estado em alerta vermelho. Imagine só: a cada oito horas, uma vida é interrompida pela violência. E não estamos falando de acidentes, mas sim de ações brutais onde alguém decidiu tirar outra vida.
Retrato de um problema crônico
Especialistas em segurança pública já estão chamando isso de "epidemia de violência". E não é pra menos. Quando você faz as contas, dá mais de 500 vidas perdidas em apenas seis meses. É como se uma pequena vila simplesmente desaparecesse do mapa.
Os motivos? Ah, os motivos são tantos que dá até vertigem:
- Disputas por pontos de drogas que transformam bairros em zonas de guerra
- Brigas pessoais que escalam para tragédias irreversíveis
- Latrocínios (roubos seguidos de morte) que deixam famílias destroçadas
E o pior? Muita gente já nem se surpreende mais com essas notícias. Criamos uma espécie de anestesia social perante a violência — e isso talvez seja ainda mais assustador que os números em si.
Onde está o ponto de ruptura?
Você já parou pra pensar quando foi a última vez que andou na rua sem olhar por cima do ombro? Na Paraíba atual, essa sensação de insegurança virou parte do cotidiano. E o que é pior: os números sugerem que o problema está longe de dar trégua.
As autoridades prometem ações — sempre prometem — mas os resultados práticos? Bem, esses parecem estar sempre chegando "no próximo semestre". Enquanto isso, famílias choram seus mortos e perguntas sem respostas ecoam nos velórios.
Uma coisa é certa: se continuar nesse ritmo, 2025 pode bater recordes tristes na história da segurança pública paraibana. E aí, vamos esperar pra ver no que dá ou exigir mudanças reais?