
Numa cena que parece saída de um filme de ação — mas com a crua realidade das ruas brasileiras — uma moradora de Santa Catarina transformou-se de vítima em protagonista de um episódio que chocou a região. Tudo começou como mais um dia comum, até que a rotina foi rasgada por vozes estranhas e o som de passos apressados.
Por volta das 14h, dois homens armados invadiram a residência, achando que encontrariam uma presa fácil. Engano fatal. A dona da casa, cujo nome não foi divulgado (e que provavelmente prefere manter-se no anonimato), reagiu com uma frieza que deixaria até os policiais mais experientes de queixo caído.
O tiro que mudou tudo
Enquanto um dos criminosos revirava os cômodos em busca de objetos de valor, o outro — armado com um revólver — tentou intimidá-la. Só que ele não contava com o fato de que sua suposta vítima tinha sangue frio nas veias. Num piscar de olhos, ela pegou uma arma que estava no local (sim, a ironia é cruel) e disparou.
O bandido, atingido no peito, ainda tentou fugir — arrastando-se por cerca de 200 metros — antes de desabar sem vida na rua. Seu comparsa, vendo que o plano desmoronara mais rápido que castelo de areia na praia, fugiu sem olhar para trás.
Reação em cadeia
- Vizinhos relataram ter ouvido os disparos e correram para ver o que acontecia
- A polícia chegou minutos depois, encontrando o criminoso já sem vida
- O caso foi registrado como homicídio doloso, mas tudo indica que a legítima defesa será reconhecida
E aqui vem a parte que faz a gente coçar a cabeça: o revólver usado pela moradora estava registrado legalmente. Um detalhe que muda completamente a narrativa, não? Enquanto isso, o segundo invasor continua foragido — a polícia suspeita que ele possa ter ferimentos, já que vestígios de sangue foram encontrados no local.
Moradores da região, ainda sob o choque do ocorrido, dividem-se entre o alívio por um perigo neutralizado e o temor de que o cúmplice volte para se vingar. "A gente vive num fio de navalha", comentou um vizinho que preferiu não se identificar — e quem pode culpá-lo?