
Uma tragédia que chocou o litoral paulista. Uma menina de apenas 13 anos — sim, você leu certo — provocou um incêndio no apartamento onde morava, em Santos, e o resultado foi devastador: um bebê de 1 ano e 8 meses morreu carbonizado. Detalhe macabro? Ela teria poupado a irmã mais velha porque a criança "não dava trabalho".
Segundo a polícia, tudo começou com uma discussão banal entre a adolescente e a mãe. Briga de família, sabe como é? Só que a garota, num acesso de fúria, decidiu "dar um basta" da pior maneira possível: pegou um isqueiro e ateou fogo no colchão do quarto.
O inferno em minutos
Em questão de minutos, o fogo se alastrou feito rastilho de pólvora. Vizinhos relataram ter visto labaredas saindo pelas janelas — um espetáculo de horror ao invés de fogos de artifício. Quando os bombeiros chegaram, já era tarde demais para o pequeno Miguel (nome fictício).
E a irmã mais velha? Bom, aí é que está o detalhe que deixa a história ainda mais perturbadora. A adolescente confessou aos investigadores que deliberadamente tirou a menina de 6 anos do apartamento antes de provocar o incêndio. Motivo? "Ela é quietinha, não enche o saco".
As peças do quebra-cabeça
- A família já era monitorada pelo Conselho Tutelar — surpresa zero
- A mãe saíra para trabalhar e deixou as crianças sob cuidados da avó, que dormia
- O apartamento não tinha extintor — porque no Brasil a prevenção sempre vem depois da tragédia
Psicólogos que avaliaram a adolescente detectaram "distúrbios de conduta graves". Traduzindo: uma bomba-relógio que ninguém soube desarmar a tempo. Agora, a garota responde por homicídio doloso (quando se assume o risco) e incêndio qualificado.
Enquanto isso, no prédio vizinho, moradores ainda limpam a fuligem das janelas — e a lembrança pesada de que a tragédia bateu à porta ao lado. Santos, normalmente associada a praias e turismo, agora carrega essa cicatriz. A pergunta que fica: quantas "adolescentes problemáticas" estão à espera de ajuda que nunca chega?