Era um dia comum — ou pelo menos deveria ser — no transporte escolar que circulava por Feira de Santana. Até que tudo mudou num piscar de olhos. Um adolescente, que nem completou 18 anos, foi surpreendido com um revólver calibre 38 escondido na mochila. A arma, carregada, estava pronta para disparar.
Segundo testemunhas, o clima dentro do ônibus ficou pesado como chumbo. "A gente via que ele ficava mexendo na mochila toda hora, mas ninguém imaginava o que tinha lá dentro", contou uma estudante que preferiu não se identificar — e quem pode culpá-la?
Como tudo aconteceu
O motorista, mais esperto que o diabo em dia de temporal, percebeu a movimentação suspeita. Num ato rápido — desses que deixam a gente pensando "e se ele não tivesse agido?" —, chamou a Polícia Militar. Quando os agentes chegaram, o revólver já estava nas mãos do jovem. Uma cena de filme, mas real como a chuva que cai no sertão.
O que leva um adolescente a carregar uma arma dessas? Seria para se proteger? Intimidação? Ou pior? Essas perguntas ficaram rodando na cabeça de todos que souberam do caso.
As consequências
- O menor foi apreendido e levado para a delegacia
- A arma, obviamente, foi confiscada
- Os outros estudantes passaram por revista, mas nada mais foi encontrado
Agora, o que fica é aquela sensação de "até quando?" que a gente já conhece bem. Um ônibus escolar, que deveria ser sinônimo de segurança, virou palco de mais um episódio preocupante. E Feira de Santana, que já tem seus desafios, ganha mais um caso para a lista.
Enquanto isso, pais e mães devem estar se perguntando: será que preciso ensinar meu filho a olhar para os colegas com desconfiança? Triste, não? Mas depois de uma notícia dessas, quem pode julgá-los?
