
Aquele clima pesado que às vezes precede o pior… Foi assim no último domingo, 14 de setembro, num campinho de futebol em Campo Maior, interior do Piauí. O que era pra ser diversão terminou em tragédia. Um idoso de 68 anos, identificado como Francisco das Chagas Silva, morreu após uma partida que acabou em violência.
Segundo relatos, a confusão começou com uma discussão aparentemente banal — aquelas que sempre rolam em jogos entre vizinhos, sabe? Só que a coisa escalou. Rapidamente. Virou briga física, daquelas feias, e Francisco acabou no chão. Mesmo sendo socorrido, não resistiu. Faleceu no hospital.
Não foi por pouco: a políja já mira num passado mal resolvido
O delegado Tião Rocha, que está à frente das investigações, não acredita que foi uma briga qualquer. “Tudo indica que havia uma rixa antiga entre as partes”, soltou em entrevista. Algo que vinha de outros tempos, outras rusgas. Coisa de gente que se conhece — e se desentende — há anos.
Ninguém foi preso ainda. A polícia corre atrás de testemunhas, imagens, qualquer coisa que esclareça os minutos finais daquele dia. Será que alguém filmou? Alguém viu tudo e não falou? O silêncio às vezes fala mais que gritaria.
O futebol, que une, também pode dividir — e machucar
É difícil engolir. Um jogo que deveria ser sobre comunidade, alegria, saúde… vira palco de ódio. E no fim, uma família perde um avô, um pai, um amigo. Francisco era aposentado, vivia uma vida simples — do tipo que deveria ser tranquila justamente numa cidade do interior.
Será que a gente aprende? Será que da próxima vez alguém lembra disso antes de partir pra agressão? Difícil. O calor do momento às vezes apaga a razão. Mas histórias como essa ecoam. E machucam muito mais que quem estava lá.
Agora é esperar. A polícia promete respostas. A família, justiça. E a cidade, um pouco mais de paz.