Tragédia em Roraima: Homem é Encontrado Sem Vida em Estrada Vicinal no Interior do Estado
Homem morto em estrada vicinal de Roraima tinha sinais de violência

Era para ser mais um dia comum nas estradas poeirentas do interior de Roraima. Mas o que encontraram na Vicinal 10, na região da Agrovila Flor do Lavrado, município de Alto Alegre, na tarde dessa sexta-feira, 30, foi qualquer coisa menos normal. Um homem, ali, jazia sem vida – uma cena que corta o sopro de qualquer um.

Quem deu o alarme foram moradores locais, gente simples acostumada com o ritmo lento do campo, mas não com a brutalidade que se apresentou. Eles é que avistaram primeiro o corpo e, num misto de choque e dever cívico, acionaram a polícia. A notícia correu que nem rastilho de pólvora na comunidade.

A Polícia Civil chegou ao local e isolou a área. O que viram foi um homem, até agora um desconhecido, uma vida reduzida a um caso. Ele não carregava documentos, nada que pudesse contar sua história ou apontar para seu nome. A única pista era a violência – sinais claros e cruéis que ele não partiu em paz.

E agora? O trabalho dos peritos foi minucioso. Cada detalhe fotografado, cada possível evidência coletada com a esperança de que uma ponta se solte. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), onde a autópsia tentará decifrar a causa exata da morte – um quebra-cabeça médico-legal.

O que se sabe até aqui é pouco, muito pouco. A motivação do crime? Uma incógnita. Autoria? Outro ponto de interrogação gigante. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) assumiu as investigações, e é deles agora a tarefa hercúlea de juntar os cacos dessa história e encontrar quem fez isso.

É um daqueles casos que remexem com a sensação de segurança de todo mundo. Num lugar onde todos se cumprimentam, uma violência dessas parece um tropeço na realidade. A pergunta que fica, ecoando nas varandas e nas conversas de boteco: quem era ele, e por que terminar assim, na poeira de uma estrada qualquer?

O G1 tentou buscar mais respostas com a polícia, mas o que há, por ora, é silêncio. As investigações correm em sigilo, como deve ser. Uma vida perdida aguarda, agora, por justiça.