Era para ser mais uma manhã comum de quinta-feira na Escola Municipal Professora Thereza Ana Cecon Breda, em Monte Mor. Mas por volta das 9h30, o normal deu lugar ao caos completo.
Um homem — até agora não identificado — simplesmente entrou no pátio da escola brandindo uma faca enorme. Não deu para entender direito suas intenções, mas o clima ficou pesado na hora. Dá até um arrepio pensar no que poderia ter acontecido.
Os professores e a direção, pra sua sorte, não ficaram parados. Enquanto um grupo tentava distrair o invasor, outros correram para trancar as salas e esconder as crianças. Fecharam tudo, ligaram pra polícia na mesma hora — uma reação que, convenhamos, salvou o dia.
Medo, correria e muito choro
Dentro das salas, a cena era de puro desespero. Crianças assustadas, algumas chorando, outras sem entender direito o que estava rolando. Quem estava lá disse que o cara parecia confuso, alterado — mas ninguém quis arriscar.
Quando a PM chegou, o homem ainda estava no pátio. Não reagiu, foi preso sem violência. Levado pra delegacia, onde agora responde por… bem, ainda vamos ver pelo quê. A polícia não divulgou a motivação, mas já adiantou que ele não tinha nenhum vínculo com a escola.
E agora, como fica?
A secretaria municipal de Educação emitiu uma nota — daquelas bem padrão, sabe? — dizendo que está prestando todo o apoio à escola e que vai oferecer suporte psicológico pros alunos e professores. Algo absolutamente necessário, diga-se.
Mas isso levanta aquela pergunta que a gente sempre faz depois dessas tragédias quase acontecidas: até quando nossas escolas vão ficar expostas assim? Monte Mor não é a primeira e, infelizmente, não será a última.
O caso tá sendo investigado, e o tal homem deve passar por avaliação psiquiátrica. Resta saber se era apenas mais um caso de perturbação mental ou se havia algo por trás. Por enquanto, o alívio é que ninguém se machucou — mas o susto, esse ficou.
