
Era pra ser mais uma noite qualquer em Guaíba, mas o silêncio da madrugada foi quebrado por disparos que ecoaram pela Rua Francisco Oscar Karnikowski. Quando a poeira baixou, o que se viu foi a cena que ninguém quer presenciar: um homem de 30 anos, ainda não identificado, morto dentro do próprio carro - um Gol branco que agora servia de cenário para um crime brutal.
Oito tiros. É difícil até imaginar o que se passa na cabeça de quem puxa o gatilho tantas vezes. A polícia chegou rápido, mas tarde demais - o homem já não tinha pulso quando os primeiros socorros tentaram reanimá-lo. "Parece acerto de contas", comentou um dos agentes no local, enquanto recolhia as cápsulas espalhadas pelo asfalto.
Os detalhes que assustam
Testemunhas? Quase nenhuma. Quem viu algo preferiu não ver - afinal, ninguém quer problemas com esse tipo de gente. Mas os vizinhos ouviram os tiros, claro. "Parecia rojão", disse um morador, tentando disfarçar o medo com uma piada sem graça. Outro jurou ter visto dois homens fugindo a pé, mas não quis dar detalhes.
O carro ficou estacionado ali mesmo, porta do motorista aberta, como se o assassino tivesse saído com pressa. Dentro, a cena era de filme de terror: vidros estilhaçados, bancos manchados de sangue, e aquele cheiro metálico que gruda no nariz. Os peritos trabalharam por horas, tentando reconstruir o que diabos aconteceu naquela noite.
O que se sabe até agora
- Vítima: homem por volta dos 30 anos, ainda não identificado oficialmente
- Local: Rua Francisco Oscar Karnikowski, Guaíba
- Arma: provavelmente pistola, pelas cápsulas encontradas
- Motivo: polícia suspeita de acerto de contas
Enquanto isso, na delegacia, os investigadores tentam montar o quebra-cabeça. Tem antecedentes? Era envolvido com o quê? Quem teria motivo pra fazer isso? Perguntas que, por enquanto, ficam sem resposta. A única certeza é que mais uma vida foi perdida na violência que não dá trégua - nem em Guaíba, nem em lugar nenhum.