
Uma cena de horror se desenrolou entre quatro paredes em Bom Jesus do Galho, e olha que a gente já viu cada coisa nessa vida. Não foi acidente, não foi fatalidade do destino – foi pura violência mesmo, daquelas que deixam a gente sem ar.
Um homem, ainda não identificado oficialmente, teve a vida interrompida de maneira brutal dentro da própria casa. E não foi com arma de fogo, não. Alguém decidiu usar um machado para cometer o crime, imagina a cena? Dá até calafrio pensar no nível de ódio que isso deve exigir.
Segundo as primeiras informações que circularam – porque nessas horas todo mundo vira repórter – o fato aconteceu no distrito de Revés do Belém. A vítima recebeu múltiplos golpes do instrumento, cada um mais fatal que o outro. Não teve chance de defesa, pelo que tudo indica.
O que se sabe até agora?
Pouco, e muito ao mesmo tempo. A Polícia Militar apareceu no local depois que o alvoroço já estava armado. Encontraram o corpo lá, a vítima já sem vida. Nada de suspeitos presos, nada de motivação clara. Só o silêncio pesado e a pergunta que não quer calar: quem faria uma coisa dessas?
O pessoal do IML (Instituto Médico Legal) foi acionado para fazer a remoção do corpo. Agora ele deve passar por perícia para determinar exatamente a causa da morte – mas convenhamos, não precisa ser expert pra imaginar o estrago que um machado pode fazer.
E a investigação, como fica?
A Polícia Civil assumiu o caso, como é de praxe. Eles devem fazer o trabalho de formiguinha de sempre: perguntar aos vizinhos se viram algo, ouviram barulho, perceberam movimento estranho. Às vezes é um detalhe mínimo que resolve tudo, mas outras vezes… outras vezes o caso esfria e vira mais uma estatística triste.
O que me deixa pensativo é: será que foi crime passional? Briga de vizinhos que escalou para algo inacreditável? Ou algo ainda mais sombrio? A verdade é que, por enquanto, só quem estava lá sabe – e uma dessas pessoas não está mais aqui para contar.
Bom Jesus do Galho é daquelas cidades onde todo mundo se conhece, onde as notícias correm rápido. Um crime desses não vai deixar ninguém dormir em paz por um bom tempo. A sensação de segurança, que já era frágil, agora está estilhaçada como madeira sob golpes de machado.
Enquanto isso, a vida segue – mas para a família dessa pessoa, seja ela quem for, nada será como antes. Resta esperar que a justiça consiga encontrar respostas onde agora só existem perguntas angustiantes.