
Era pra ser uma segunda-feira como qualquer outra no bairro Feu Rosa, na Serra. Mas o que começou como um dia comum terminou em cena de crime — das mais brutais, diga-se. Por volta das 7h30, um homem foi encontrado sem vida, e o estado do corpo deixou claro: não foi acidente, não foi morte natural.
Quem deu o alarme foram moradores da Rua Eldes de Luca, que se depararam com a cena chocante. A polícia chegou rápido, mas já era tarde demais. O homem — identidade ainda não revelada — apresentava múltiplos ferimentos de faca e marcas de espancamento. Alguém quis garantir, entende? Não foi um golpe só, foi ódio puro.
O Instituto Médico-Legal (IML) esteve no local e removeu o corpo para autópsia. Agora, é esperar — laudo vai detalhar quantos golpes, que tipo de arma, se havia outros ferimentos… essas coisas que a gente nem quer imaginar, mas que precisam ser apuradas.
E agora, José?
A Polícia Civil assumiu o caso e já esquadrinha a região. Vizinhos serão ouvidos, câmeras de segurança — se houver — vão ser checadas, e qualquer pista é bem-vinda. Mas sabe como é: em crimes assim, às vezes o silêncio fala mais alto que qualquer testemunha.
O que leva uma pessoa a cometer algo tão violento? Briga? Dívida? Vingança? O fato é que a violência urbana não dá trégua — e o Espírito Santo, mais uma vez, vê cenas como essas se repetirem. A Serra, que já teve seus momentos de tranquilidade, hoje vive sob o espectro da insegurança.
Enquanto a investigação corre, familiares e amigos do morto devem estar se perguntando: por quê? E a pergunta, agora, ecoa sem resposta.