Era pra ser mais uma segunda-feira comum, sabe? Aquele início de semana tranquilo — pelo menos era o que todos esperavam. Mas o clima de normalidade foi brutalmente interrompido por volta das 10h30 da manhã, num estabelecimento comercial na Rua São Paulo, no centro de Jardinópolis.
Dois indivíduos — até agora não identificados — chegaram ao local com intenções que nada tinham de pacíficas. A ideia era clara: assaltar a farmácia. O que eles não contavam era com a reação, ou talvez com o azar do destino, que fez tudo sair dos eixos.
Num gesto abrupto e violento, um dos criminosos efetuou um disparo. A bala atingiu um funcionário do estabelecimento, que trabalhava ali, provavelmente pensando no almoço ou no final do expediente — coisas simples, humanas.
A vítima, um homem de 42 anos, foi socorrida em estado de alerta, mas com um ferimento por arma de fogo no braço. Imaginem o susto. A dor. O desespero da cena. Ele foi levado às pressas para o Hospital Municipal de Jardinópolis, e depois transferido para Santa Rosa de Viterbo, onde recebeu atendimento especializado.
E os bandidos? Sumiram.
Sim, fugiram. Não levaram nada — a tentativa de roubo, de fato, fracassou. Mas deixaram para trás um rastro de medo, um funcionário ferido e uma pergunta que não cala: até quando?
A Polícia Militar foi acionada e está investigando o caso. Até o momento, não há informações sobre a identidade ou o paradeiro dos suspeitos. A busca continua — pelo menos é o que se espera de um sistema que precisa, urgentemente, reassumir o controle.
Casos como esse, que deveriam ser raros, parecem se repetir com frequência assustadora no interior paulista. E a pergunta que fica é: o que mais precisa acontecer para que a segurança ganhe a prioridade que merece?
Enquanto isso, a comunidade de Jardinópolis — aquela cidade que muitos ainda imaginam pacata — tenta digerir mais um episódio de violência que chegou tão perto. Às vezes, demasiado perto.
