
O que começa como uma noite comum pode terminar em tragédia. Foi o que aconteceu nesta sexta-feira (22), por volta das 22h, no Conjunto Nova Imperatriz. Uma cena de horror que vai muito além dos números - e olha que os números já são assustadores por si só.
Mais de treze tiros. Treze. Uma contagem que parece mais roteiro de filme de ação do que a realidade crua de uma cidade do interior do Maranhão. A vítima, uma mulher que ainda não teve a identidade revelada, estava literalmente a poucos passos de casa. Quase lá, sabe? Quase em segurança.
Testemunhas - essas pessoas comuns que viram o comum virar pesadelo - contaram à polícia que dois homens chegaram de moto. O veículo do crime, sempre ele. Nem deram chance de reação. Atingiram a mulher com tiros na cabeça e no tórax. Alvo certo. Método de execução pura e simples.
E o motivo? Ah, sempre tem um motivo nesse tipo de história triste. A Polícia Militar adianta uma pista: uma dívida. Sim, uma dívida. Algo que poderia ser resolvido com palavras, talvez com acordos, terminou com metal quente e perda de vida.
O corpo da vítima ficou no local por horas. Horas! Até que o Instituto Médico Legal (IML) finalmente conseguisse fazer a remoção. Imagine o constrangimento da morte, a violência transformada em espetáculo para vizinhos e curiosos.
E agora? Bom, agora resta às autoridades correr atrás - literalmente. Os assassinos fugiram, é claro. Sumiram na noite levando consigo a resposta para tantas perguntas que ficaram sem resposta. A PM promete investigar, mas sabemos como essas coisas funcionam, não é?
Imperatriz chora mais uma morte violenta. E a gente fica aqui pensando: quando é que o valor da vida vai superar o valor de uma suposta dívida? Pergunta que, infelizmente, parece não ter resposta fácil.