Estudante é agredido com soco inglês em Vila Velha: violência assusta comunidade escolar
Estudante agredido com soco inglês em Vila Velha

Não foi um dia comum na saída da escola. Enquanto a maioria dos estudantes seguia para casa rindo de memes ou combinando roles no WhatsApp, um adolescente de 16 anos viveu minutos de terror na Rua São Francisco, em Vila Velha. Dois homens — desses que a gente cruza rápido e torce pra não ter que cruzar de novo — chegaram como furacão, armados com soco inglês. O resto? Medo, sangue e perguntas sem resposta.

O ataque foi rápido, mas a dor vai demorar. Segundo testemunhas (que preferiram não se identificar, e quem pode culpá-las?), os criminosos agiram como se estivessem cumprindo horário: eficientes, frios, sem aquela hesitação que às vezes salva vidas. Bateu, vazou. O adolescente — aluno aplicado, segundo os professores — ficou com ferimentos no rosto. Nada de grave, graças a Deus, mas suficiente pra deixar marcas que vão além da pele.

A reação da escola? Um misto de indignação e impotência

A diretora, que pediu pra não ter o nome divulgado (entende-se perfeitamente), soltou um daqueles suspiros que falam mais que discurso: "Todo dia a mesma história. A gente forma cidadãos dentro dessas paredes, e lá fora...". A frase ficou pela metade, mas todo mundo entendeu o recado. A unidade escolar já acionou a Secretaria de Educação e promete reforçar a segurança — embora todos saibam que um guardinha na porta não resolve o buraco que virou a segurança pública.

E os pais? Nem se fala...

Dona Maria, mãe de um colega de turma da vítima, não esconde o desespero: "Mando meu filho pra escola achando que é lugar seguro. Agora vou ter que ensinar ele a levar celular falsinho e dinheiro de mentira? Isso aqui tá virando selva!". A fala dela ecoa o sentimento de dezenas de famílias que, vamos combinar, já estão cansadas de viver no modo "sobrevivência".

A Polícia Militar registrou ocorrência e promete "intensificar o patrulhamento" — aquela velha promessa que a gente ouve desde os tempos da vovó. Enquanto isso, os criminosos continuam soltos, provavelmente planejando o próximo golpe. E os estudantes? Esses seguem indo pra aula, mas agora com um olho no caderno e outro na rua.