Patos de Minas: Dupla confessa crime brutal contra casal que empurrava carrinho de bebê
Dupla confessa assassinato de jovem com carrinho de bebê em MG

Um daqueles casos que faz a gente questionar até onde vai a maldade humana. Na última terça-feira, Patos de Minas acordou diferente - mais pesada, mais triste. Dois homens, cujos nomes ainda ecoam como um segredo sujo pela cidade, confessaram algo horrível: mataram a sangue frio um jovem de 23 anos que simplesmente caminhava com a namorada.

Imagina a cena: o casal, tranquilo, empurrando um carrinho de bebê vazio pela Rua Major Gote. Era por volta das 22h30, a noite ainda relativamente movimentada. De repente, o ordinário vira pesadelo. Dois indivíduos chegam, e sem mais nem menos, disparam contra o rapaz.

O motivo? Parece coisa de filme de terror mal escrito. Desavenças antigas, segundo a polícia. Coisas do passado que resolveram da pior maneira possível. A vítima, que tinha toda uma vida pela frente, foi atingida com vários tiros ali mesmo, na frente da companheira.

O desenrolar trágico

Ele ainda tentou correr, sabia? Tentou se esconder em um terreno baldio ali perto. Mas não adiantou. Os assassinos foram atrás e terminaram o trabalho. Quando a ajuda chegou, já era tarde demais.

E o carrinho de bebê vazio? Esse detalhe corta o coração. A polícia diz que o casal só estava transportando alguns pertences, mas que imagem forte - a violência encontrando a inocência, mesmo que simbólica.

Os dois suspeitos, presos logo depois, não pareciam arrependidos. Um deles, de 22 anos, até tentou se fazer de vítima primeiro, mas a farsa não colou. O outro, de 21, assumiu a autoria dos tiros com uma frieza que dá arrepios.

Justiça à mineira: sem pressa, mas sem perder o endereço

O delegado Emerson Guedes, que coordena as investigações, foi direto: "É um daqueles crimes que marcam uma comunidade". E como marca. Patos de Minas não é mais a mesma depois disso.

Os dois agora respondem por homicídio qualificado - e olha que a lista de qualificadoras é longa: motivo fútil, uso de recurso que impossibilitou a defesa, crueldade. Cada item dessa lista dói mais que o anterior.

E a pergunta que não quer calar: até quando? Até quando histórias assim vão se repetir por questões tão mesquinhas? A cidade espera respostas, mas principalmente, espera que justiça seja feita - de verdade.