Campos dos Goytacazes em Choque: Violência Extrema deixa 2 Mortos e 1 Ferido em Fim de Semana Aterrorizante
Campos RJ: 2 mortos e 1 ferido em onda de violência

Parece que a violência resolveu não dar trégua em Campos dos Goytacazes. O final de semana, que devia ser de descanso, se transformou num pesadelo de sangue e pólvora. A cidade amanheceu segunda-feira com um saldo trágico e uma pergunta no ar: até quando?

Dois assassinatos. Uma tentativa de homicídio. Três vidas brutalmente interrompidas ou alteradas para sempre. A sequência de crimes, concentrada entre sábado e domingo, deixou aquele clima pesado, sabe? Aquele onde o medo vira sombra e anda junto com a gente.

O Primeiro Baque: Sábado à Noite

Tudo começou no sábado, por volta das 22h, no Parque Santo Amaro. Um homem de 37 anos — nome ainda não liberado — foi surpreendido por assassinos. Os tiros ecoaram na escuridão, e quando a poeira baixou, mais uma família destruída. A motivação? Bom, as autoridades ainda correm atrás de pistas, mas o modus operandi cheira a acerto de contas.

Testemunhas, com a voz ainda trêmula, contaram à polícia sobre veículos em fuga. Ninguém viu nada, ou melhor, ninguém quer se comprometer. O clássico silêncio que alimenta a impunidade.

Domingo Sangrento: A Violência Não Dorme

Se alguém pensou que seria um evento isolado, se enganou feio. No domingo, por volta das 15h30, no Parque Alberto Torres, a tragédia se repetiu. Dessa vez, a vítima foi Rafael Peixoto da Silva, de apenas 28 anos. Jovem. Vida pela frente. Tudo ceifado a tiros, num horário que deveria ser de paz.

Os agentes do 8º BPM (Batalhão de Polícia Militar) chegaram rápido, mas rápido demais para os criminosos, que já haviam evaporado. No local, apenas o cenário de horror: cápsulas espalhadas e uma comunidade em pânico.

A Tentativa que Chocou: Sobrevivente à Beira da Morte

E como se não bastasse, ainda houve uma terceira vítima. Um homem — identidade também preservada — foi atingido por múltiplos disparos no Parque Vera Cruz. Dessa vez, o alvo sobreviveu. Milagre? Sorte? Seja o que for, foi levado às pressas para o Hospital Ferreira Machado, onde lutou entre a vida e a morte.

O seu estado era gravíssimo. Os médicos não davam certeza de nada. Um suspense dramático que nenhuma família merece viver.

E Agora, José?

A pergunta que fica é: o que está por trás dessa onda de violência? Briga de facções? Disputa por pontos de droga? Ou apenas a banalização da vida, cada vez mais comum por essas bandas?

A Polícia Militar garante que as investigações correm a todo vapor. Prometem respostas. Mas a população, cansada de promessas, clama por ações concretas. O clima é de luto e de revolta.

Campos dos Goytacazes merece mais. Muito mais. E esse fim de semana foi um triste lembrete do quanto o caminho pela frente ainda é longo — e perigoso.