Era pra ser mais uma viagem rotineira pelas estradas desse Brasil afora, mas terminou em tragédia. O caminhoneiro Edson Luis de Almeida, de 53 anos, que estava desaparecido desde a última sexta-feira (23), foi encontrado sem vida neste domingo (25) – e a história é tão sombria quanto as estradas escuras que ele percorria.
O corpo foi localizado por populares – imagina o susto – numa área rural entre Botucatu e São Manuel, região que deveria ser de paisagens bonitas, não de cenas trágicas. Segundo as primeiras informações, ele apresentava sinais de violência. Não foi acidente, não foi fatalidade do caminho. Foi ação humana, da pior espécie.
Sumiço que não fez sentido
Edson tinha saído de Assis, no interior paulista, na sexta-feira. Devia ir para Ourinhos, mas simplesmente... evaporou. Someu do mapa. O veículo dele, um Ford Courier branco, placa daquelas que a gente decora sem querer (BGU-8B99), foi encontrado abandonado no sábado (24) numa estrada vicinal de São Manuel. E olha o detalhe: a chave estava no contato. Como assim?
Não é coisa de quem planeja sumir. É coisa de quem foi surpreendido. A família, é claro, entrou em desespero. Fez buscas, correu atrás, acionou a polícia. Até que no domingo, o pior. O corpo foi encontrado. A perícia foi acionada, e o que eles viem não é bonito de se contar.
Investigação em andamento
A Delegacia de Homicídios de Botucatu assumiu o caso – e eles não estão medindo esforços. Já ouviram familiares, colheram depoimentos, e agora tentam reconstruir os últimos passos de Edson. Por que alguém faria isso com um caminhoneiro? Roubo? rixa? briga de trânsito que escalou? Tudo é possível, mas nada justifica.
O que se sabe até agora é que o corpo foi levado para o IML de Botucatu. A família, destruída, aguarda respostas. E a gente fica aqui pensando: quantos Edsons estão por aí, nas estradas, vulneráveis? Quantas histórias como essa terminam em silêncio?
O caso segue sob investigação. A polícia pede: se alguém viu algo, se ouviu algo, fale. Às vezes um detalhe bobo, que nem parece importante, pode ser a peça que falta nesse quebra-cabeça macabro.
