Tragédia em Planura: Homem é esfaqueado até a morte em briga motivada por ciúmes
Briga por ciúmes termina em homicídio em Planura

Não era para ser mais um domingo qualquer em Planura, mas o que começou como uma discussão banal terminou em sangue. Por volta das 23h deste sábado (3), um homem — cuja identidade ainda não foi divulgada — perdeu a vida após ser atingido por múltiplas facadas. Tudo, segundo testemunhas, porque o ciúme falou mais alto.

O cenário era desolador: na Rua das Acácias, um bairro residencial onde crianças costumam brincar durante o dia, a noite foi tomada por gritos e correria. Vizinhos relataram ter ouvido uma discussão acalorada minutos antes do crime — "parecia briga de casal, mas aí os palavrões subiram de tom", contou um morador que preferiu não se identificar.

O que se sabe até agora

A vítima, um homem de 32 anos, foi socorrida às pressas, mas não resistiu aos ferimentos. No local, a polícia encontrou uma faca ensanguentada e rastros de luta. O suspeito? Um conhecido da vítima, que teria agido movido por "raiva e possessividade", segundo fontes próximas ao caso.

Eis o que mais choca: testemunhas afirmam que a briga começou por algo aparentemente trivial — mensagens trocadas no WhatsApp. "Ele ficou possesso ao ver que ela conversava com outro", relatou uma mulher que presenciou o início da discussão.

Reação da comunidade

Planura, cidade de pouco mais de 10 mil habitantes, não está acostumada a crimes tão violentos. No bar da esquina, o assunto dominava as conversas: "A gente conhecia os dois, nunca imaginei que fosse terminar assim", lamentou Seu Antônio, dono de um mercadinho local.

Enquanto isso, a delegacia regional já trabalha no caso. O delegado responsável adiantou que o suspeito deve ser indiciado por homicídio qualificado — e que a motivação sentimental pesará na acusação.

Psicólogos alertam: casos como esse mostram como conflitos interpessoais podem escalar para violência extrema quando emoções não são gerenciadas. "Ciúme patológico é como gasolina no fogo — uma faísca basta", comenta Dra. Lúcia Mendes, especialista em relacionamentos abusivos.