
A defesa da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) informou que só aceitará a realização de acareação com o hacker suspeito de invadir seus dados pessoais se o confronto ocorrer por videoconferência. O caso, que envolve questões de segurança digital e processos judiciais, tem gerado debates sobre os limites da investigação criminal no ambiente virtual.
Condições da defesa
Segundo os advogados de Zambelli, a exigência pela modalidade remota se baseia em "questões de segurança e logística". Eles argumentam que a videoconferência garantiria tanto a integridade do processo quanto a proteção das partes envolvidas.
Contexto do caso
O hacker em questão é investigado por supostamente ter acessado ilegalmente contas e dados pessoais da parlamentar. A acareação seria uma etapa importante para esclarecer as circunstâncias do crime digital.
Repercussão jurídica
Especialistas em direito digital apontam que:
- O uso de videoconferência em casos de crimes cibernéticos tem se tornado mais comum
- O método pode preservar evidências digitais
- Existem precedentes de acareações virtuais em processos similares
O caso continua sob análise judicial, enquanto as partes negociam os termos para a realização do confronto.