Era pra ser mais um dia comum no interior maranhense, mas o que aconteceu em Pastos Bons nesta quinta-feira, 21, vai deixar marcas profundas na comunidade. O vereador Raimundo Nonato Ferreira, conhecido por todos como seu Nonato, foi encontrado sem vida — vítima de uma violência que poucos conseguem compreender.
Segundo informações que circulam entre os moradores — ainda não confirmadas oficialmente — tudo aconteceu por volta das 7h da manhã. O corpo do parlamentar foi localizado na Rua São José, bem no centro da cidade. E não foi um acidente, não. Testemunhas contam que apresentava múltiplos ferimentos de arma de fogo. Uma cena dantesca.
A Polícia Militar chegou rapidamente ao local, isolou a área e iniciou os procedimentos de praxe. O que se viu foi uma execução sumária, daquelas que a gente só costuma ver em filme. Quem teria coragem de fazer algo assim numa cidade pacata como Pastos Bons?
Um silêncio que fala mais que palavras
O estranho? Até agora, ninguém foi preso. Nenhum suspeito foi nomeado publicamente. A Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-MA) emitiu uma nota curta, dizendo apenas que «o caso será investigado pela Polícia Civil» e que «todas as linhas de investigação estão sendo consideradas».
Mas todo mundo sabe — ou desconfia — que crimes assim raramente são aleatórios. Principalmente quando a vítima é um político. Será que tinha inimigos? Desavenças políticas? Inimizades antigas? A pergunta que não quer calar: motivação política ou ajuste de contas?
Ah, e detalhe: a Polícia Civil não divulgou quantos tiros ele levou, de que calibre, nem se havia sinais de luta. Quase como se estivessem protegendo informações cruciais. O que será que sabem e não estão dizendo?
O homem por trás do cargo
Raimundo Nonato não era apenas mais um vereador. Era pai, marido, vizinho. Alguém que escolheu servir publicamente. Agora, sua família chora — e a cidade inteira parece paralisada, entre o luto e o medo.
E não me venham dizer que isso é «só mais um caso isolado». Num país onde a violência política só aumenta, cada morte dessas é um sinal de alerta. Um lembrete sombrio de que até nos rincões mais calmos, a política pode virar questão de vida ou morte.
O IML já removeu o corpo — que segue para exames mais detalhados. Enquanto isso, a população de Pastos Bons espera. E a gente fica aqui pensando: até quando?
