Valdemar Costa Neto solta nota surpreendente sobre possível prisão domiciliar de Bolsonaro
Valdemar solta nota surpreendente sobre Bolsonaro

Eis que o cenário político brasileiro ganha mais um capítulo digno de roteiro de novela — e olha que nem estamos no horário nobre. Valdemar Costa Neto, aquele mesmo que comanda o PL com mão de ferro (e às vezes de algodão doce), resolveu soltar uma nota que deixou até os mais veteranos de plantão coçando a cabeça.

O assunto? Nada mais, nada menos que a possibilidade — ainda que remota — de Jair Bolsonaro trocar a liberdade pelo confinamento caseiro. E o tom? Ah, meu amigo, foi digno de um malabarista tentando equilibrar pratos enquanto anda na corda bamba.

Entre linhas tortas e entrelinhas sinuosas

No comunicado oficial — se é que podemos chamar assim —, Valdemar parece ter seguido a cartilha do "falar sem dizer". De um lado, jurou de pés juntos que o PL não abandonaria o capitão (afinal, quem manda na legenda é ele mesmo, não é mesmo?). Do outro, deixou escapar um "cada um por si" que faria qualquer estrategista político dar meia-volta.

"O partido está e sempre estará ao lado de seus filiados", declarou, antes de completar com um enigmático: "mas a justiça segue seu curso". Traduzindo para o português claro: "A gente torce, mas se der ruim, a culpa não é nossa".

O elefante na sala (que ninguém quer admitir)

O que realmente chamou atenção — e aqui vai um spoiler — foi o tom quase... resignado? Diferente do habitual fogo de artifício retórico que costuma acompanhar defesas partidárias, a nota tinha um quê de "vamos ver no que dá".

Especialistas ouvidos — aqueles que conseguem interpretar códigos políticos melhor que astrólogos lendo mapas astrais — apontam três possibilidades:

  • Uma jogada calculada para distanciar o partido de possíveis problemas jurídicos
  • Um teste de balão para medir reações (tática velha conhecida em Brasília)
  • Ou simplesmente um caso clássico de "falei sem pensar direito"

Enquanto isso, nas redes sociais, o povão já dividiu entre "traidores!" e "finalmente um pingo de bom senso". O meio-termo, como sempre, ficou perdido no limbo dos trending topics.

E agora, José?

O fato é que — e aqui vai minha opinião de quem já viu muitas crises políticas entrarem e saírem de moda — essa nota mal-ajambrada pode ser o primeiro sinal de que até os aliados mais próximos estão começando a... como dizer... "avaliar alternativas".

Não que isso signifique uma ruptura iminente — política não é casamento, ninguém termina de uma hora para outra. Mas quando o tom muda, mesmo que sutilmente, é porque os ventos também mudaram. E em Brasília, vento político raramente sopra por acaso.

Fato curioso: enquanto isso, Bolsonaro segue sua vida como se nada estivesse acontecendo. Será estratégia ou confiança genuína? Só o tempo — e talvez o STF — dirão.