
Não é todo dia que um documento desses vem à tona — e quando aparece, é como jogar gasolina numa fogueira que já arde há anos. A dedicatória está lá, em preto e branco (ou melhor, em letras garrafais e um tom que beira o irônico): "Para o maioral, Jeffrey Epstein. Um cara incrível!". Assinado: Donald J. Trump.
A foto, obtida com exclusividade por um veículo de imprensa, mostra a página de abertura de um livro de 1997 — sim, quase três décadas atrás — onde o então empresário nova-iorquino deixou sua marca em um elogio que hoje soa, no mínimo, desconcertante. Epstein, como se sabe, foi acusado de crimes sexuais antes de seu suicídio na prisão em 2019.
O que diabos isso significa?
Bom, a princípio, pode parecer só mais uma daquelas dedicatórias cheias de exageros que celebridades trocam entre si. Mas o contexto — ah, o contexto! — transforma tudo. Trump já admitiu ter frequentado festas de Epstein nos anos 90, mas sempre negou qualquer envolvimento com suas atividades criminosas. Essa dedicatória, porém, joga lenha na fogueira dos teóricos da conspiração.
Detalhe curioso: o livro em questão é "The Art of the Comeback", onde Trump fala sobre... bem, superação. Ironia do destino ou má escolha de palavras? Você decide.
Reações não faltam
Nas redes sociais, a polêmica explodiu como pipoca no micro-ondas:
- "Isso prova tudo!", gritam os opositores
- "Só uma formalidade entre amigos", defendem os aliados
- E tem aquela turma do "e daí? Isso foi nos anos 90!"
Especialistas em comunicação política torcem o nariz. "Mesmo que não signifique nada criminoso, é uma péssima imagem para Trump em pleno 2025", analisa um consultor que prefere não se identificar. E ele tem um ponto — na era do cancelamento, até uma dedicatória velha pode virar tsunami.
Resta saber: essa foto vai mudar algo no cenário político atual? Difícil dizer. Mas uma coisa é certa — o assunto não vai morrer tão cedo. Afinal, quando se mistura Trump, Epstein e uma dedicatória suspeita, o estrago está feito.