
Num reviravolta que deixou muitos de queixo caído, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem soltar o sobrinho do governador do Tocantins - figura central numa investigação sobre um suposto esquema de vazamento de informações sigilosas da Justiça. A decisão, que pegou até os mais antenados de surpresa, foi tomada pelo ministro relator do caso.
O caso, que já vinha dando o que falar nos corredores do poder, envolve uma operação batizada com um daqueles nomes criativos que só o Ministério Público sabe inventar. Segundo as investigações - e aqui a coisa fica interessante - o grupo teria acesso privilegiado a dados sensíveis de processos judiciais, repassando essas informações a quem não deveria ter nem chegado perto.
O que se sabe até agora
Detalhes são escassos - como sempre nesses casos - mas fontes próximas ao processo contam que:
- A prisão preventiva foi decretada inicialmente pelo juiz de primeira instância
- O STF entendeu que não havia mais necessidade da medida
- O investigado continua respondendo ao processo em liberdade
Não é todo dia que se vê um caso desses ganhar os holofotes. A relação familiar com o governador, claro, só joga mais lenha na fogueira. Políticos da oposição já começaram a soltar foguetes, enquanto a defesa do acusado fala em "perseguição política" - você já ouviu essa antes, né?
O que dizem os envolvidos
Procurada, a assessoria do governo tocantinense limitou-se a dizer que "respeita as decisões judiciais". Já os advogados do sobrinho do governador soltaram um comunicado cheio de juridiquês, mas no fundo dizendo apenas: "finalmente justiça".
Do outro lado, o Ministério Público - que obviamente não ficou nada satisfeito - promete recorrer. "Vamos esgotar todos os recursos", disse um procurador que preferiu não se identificar. Aquele clima de "isso não vai acabar aqui".
Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização que você já imagina: de um lado os que chamam a decisão de "absurdo"; do outro, os que falam em "vitória da justiça". Nada novo sob o sol brasileiro.