O clima político no Brasil segue tenso, e dessa vez quem acendeu o pavio foi o deputado Hugo Motta. Em um recado que parece ter saído direto do roteiro de um thriller político, ele deixou claro: quem brinca com fogo no jogo democrático pode se queimar feio.
Numa sintonia que faria qualquer maestro invejar, Motta alinhou seu discurso com o posicionamento firme do Supremo Tribunal Federal (STF). O tema? A tolerância zero contra quem alimenta fantasias violentas na política. "Aspirante a assassino não merece perdão", disparou o parlamentar, numa frase que ecoou pelos corredores do poder.
O STF não está para brincadeiras
Nos últimos meses, o Supremo tem mostrado as garras quando o assunto é violência política. E não são unhas postiças - são afiadas e prontas para agir. Os ministros parecem ter adotado o lema "prevenir é melhor que remediar", especialmente quando ameaças reais pipocam no radar.
O que Motta fez? Pegou esse sentimento e colocou na vitrine, com letras garrafais. "Não dá pra ficar de mimimi quando o assunto é vida humana", completou, num tom que misturava indignação com um quase cansaço de ter que repetir o óbvio.
O perigo das palavras ao vento
Numa era em que discursos inflamados viralizam mais rápido que meme de gatinho, a fala do deputado chega como um balde de água fria. A mensagem é clara: palavras têm peso, e quando viram ameaças concretas, o Estado não vai ficar de braços cruzados.
E olha que o timing não poderia ser mais apropriado. Com a memória recente de ataques à democracia, o STF parece ter virado o guardião do bom senso. Motta, por sua vez, assumiu o papel de arauto desse novo tempo - onde o limite entre liberdade de expressão e incitação à violência está sendo redesenhado a ferro e fogo.
Resta saber se o recado vai ecoar além dos corredores do poder ou se se perderá no vazio do discurso político. Uma coisa é certa: o Supremo está de olho, e dessa vez não vai dar cartão amarelo - vai direto para o vermelho.
