Senador Marcos do Val deixa o Brasil por Manaus e causa polêmica com uso de passaporte diplomático
Senador usa passaporte diplomático em viagem por Manaus

Eis que a cena se desenrola: o senador Marcos do Val, figura conhecida no cenário político brasileiro, simplesmente some do mapa — ou melhor, do Brasil. E adivinha por onde ele decidiu passar? Manaus, a porta de entrada (e saída) da Amazônia. Mas não foi qualquer saída. O detalhe que pegou todo mundo de surpresa? O tal passaporte diplomático.

Pois é. Enquanto muita gente ainda tenta entender os meandros da política nacional, o senador resolveu dar uma de James Bond — só que, ao invés de uma missão secreta, a jogada levantou mais perguntas do que respostas. Será que estava tudo dentro das regras? A questão é que passaportes diplomáticos não são exatamente como ingressos de cinema, distribuídos a torto e a direito.

O que dizem as regras?

Para quem não sabe, esse tipo de documento é reservado para situações específicas — normalmente, missões oficiais ou representações do governo no exterior. E aí que mora o problema: até onde se sabe, Marcos do Val não estava em nenhuma missão dessas. Ou será que estava? O mistério só aumenta.

Alguns especialistas em direito constitucional já começaram a coçar a cabeça. "Se não houve autorização prévia, isso pode configurar um uso indevido", comentou um deles, preferindo não se identificar. Outros, mais cautelosos, esperam mais informações antes de cravar qualquer irregularidade.

E Manaus nessa história?

A capital amazonense virou palco — ou melhor, escala — dessa novela. Por que justo Manaus? Seria pela localização estratégica, facilitando voos internacionais? Ou teria algo mais por trás? A cidade, conhecida pelo seu porto livre e pela grandiosidade da floresta ao redor, agora também é cenário de um capítulo político no mínimo curioso.

Enquanto isso, nas redes sociais, o assunto virou piada pronta. "Da próxima vez, peço um passaporte diplomático pra viajar pro interior", brincou um usuário. Outros, porém, não acharam graça: "Isso é mais um exemplo de privilégio que o povo comum nunca vai ter".

O fato é que, independentemente das justificativas — se é que elas existem —, o caso já rende discussões acaloradas. E você, o que acha? Viagem legítima ou mais um daqueles casos que fazem a gente questionar como as coisas funcionam por aqui?