
Eis que a poeira levantada em Tupã não veio dos caminhões que cortam aquelas estradas poeirentas do interior paulista, mas de um caso que tá dando o que falar. O secretário municipal — cujo nome a gente até poderia mencionar, mas você já deve ter ouvido por aí — resolveu dar um tempo no cargo. E não foi por vontade própria, não.
Acontece que tão investigando o homem por assedio sexual. Isso mesmo, aquela velha história de poder que some quando a conta não fecha. A denúncia veio à tona há algumas semanas, e desde então o clima na prefeitura tá mais pesado que arroz de festa junina.
O que se sabe até agora?
Detalhes? Bom, a coisa ainda tá meio embaçada — como de praxe nesses casos. Mas segundo fontes que preferem não se identificar (afinal, ninguém quer virar o próximo alvo), a vítima seria uma funcionária da própria secretaria. O tal do "processo administrativo" já foi aberto, mas convenhamos: quando esse tipo de caso vaza, a justiça popular geralmente chega primeiro.
E olha só a ironia: o cara era responsável por uma pasta ligada a serviços públicos. Dá pra acreditar? Enquanto isso, nas redes sociais, o povo não perdoa:
- "Mais um que acha que cargo público é carta branca pra barbaridade"
- "Cadê os defensores dos bons costumes agora?"
- "Isso é só a ponta do iceberg — quantos casos não são abafados?"
E agora, José?
O prefeito — que até então fingia que o assunto era "internal affairs" — finalmente cedeu à pressão. O secretário foi afastado preventivamente, mas todo mundo sabe que dificilmente ele volta. Até porque, convenhamos, depois que o leite derrama, ninguém consegue recolher cada gotinha.
Enquanto a investigação corre — ou não, porque no Brasil a gente sabe como essas coisas podem emperrar —, a população fica naquele misto de indignação e cansaço. Porque no fundo, no fundo, isso é só mais um capítulo daquela novela que já conhecemos de cor: poder, impunidade e um monte de gente se sentindo à vontade pra passar dos limites.
Ah, e pra quem tá se perguntando: sim, o Ministério Público já foi acionado. Mas entre nós? Não segurem o fôlego esperando resolução rápida. Afinal, como dizia meu avô, "justiça no Brasil é igual feijoada: quanto mais tempo esquenta, mais os temperos se revelam".