
Depois de 11 anos enrolados na teia da justiça, o PT finalmente tirou esse peso das costas. Sim, estamos falando daquela dívida de R$ 2 milhões com o marqueteiro João Santana — figura conhecida por ter se metido até o pescoço na Lava Jato.
Pois é, o partido resolveu acertar as contas agora, em 2023, depois de tanto tempo. E olha que a história não é nada simples. Santana, que já foi o queridinho do marketing político, acabou atolado até o último fio de cabelo no maior escândalo de corrupção do país.
Como tudo começou?
Em 2012, o PT contratou os serviços de Santana para a campanha municipal de São Paulo. Só que, como quase tudo nessa época, o esquema começou a desmoronar quando a Lava Jato estourou.
O marqueteiro foi condenado em 2016 — pegou 10 anos de cana por lavagem de dinheiro. Enquanto isso, o PT ficou devendo uma grana preta pelos serviços prestados. E essa conta ficou rolando, rolando...
O pagamento que demorou mais que relógio parado
O que chama atenção é o tempo que levou para resolver essa pendenga. Onze anos! Dá pra acreditar? Enquanto isso, o marqueteiro já cumpriu parte da pena e até saiu da cadeia.
Segundo fontes próximas ao caso, o partido sempre alegou que ia pagar, mas que a situação financeira não ajudava. Só que agora, de repente, a grana apareceu. Conveniente, não?
Detalhe curioso: o valor foi depositado direto na conta da Justiça Federal. Nada de acertos por baixo dos panos. Parece que aprenderam a lição — ou pelo menos fingem que sim.
E agora, o que muda?
Com a dívida quitada, o PT fecha mais um capítulo dessa novela que já dura mais de uma década. Mas será que isso significa que a página foi virada de verdade? Difícil dizer.
O certo é que o partido tenta, aos poucos, se reconstruir depois do terremoto que foi a Lava Jato. Pagar essa dívida pode ser um passo nessa direção — ou apenas uma obrigação jurídica que não dava mais pra empurrar com a barriga.
Enquanto isso, João Santana segue sua vida longe dos holofotes. Depois de tantos anos no centro do furacão, quem sabe ele prefira ficar bem longe de campanhas políticas daqui pra frente.