
O Ministério Público da Argentina está intensificando a pressão para que a ex-presidente Cristina Kirchner cumpra sua pena de seis anos de prisão em um presídio comum, rejeitando a possibilidade de prisão domiciliar. A vice-presidente foi condenada por corrupção no caso da obra pública conhecido como "Causa Vialidad".
O que dizem os procuradores?
Os representantes do Ministério Público argumentam que não há motivos legais para conceder o benefício da prisão domiciliar à ex-mandatária. Eles destacam que Kirchner não se enquadra nos critérios de idade avançada ou problemas de saúde que justifiquem a medida.
Os argumentos do caso
- Risco de fuga: Procuradores alegam que a influência política de Kirchner poderia facilitar uma eventual fuga
- Igualdade perante a lei: Defendem que a ex-presidente deve ser tratada como qualquer outro cidadão condenado
- Precedentes perigosos: Alertam sobre o impacto negativo que a concessão do benefício teria no combate à corrupção
Reação da defesa
A equipe jurídica de Cristina Kirchner já anunciou que recorrerá da decisão, alegando perseguição política e violação de direitos. Eles afirmam que a ex-presidente, de 70 anos, tem condições de saúde frágeis que justificariam a prisão domiciliar.
O caso continua sendo acompanhado de perto pela imprensa internacional, refletindo as divisões políticas profundas na Argentina, onde Kirchner ainda mantém significativa base de apoio popular.